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Homem aciona Procon após pagar Tinder por 4 anos e não conseguir encontros no RS

Usuário alegou ter pago por impulsionamento de perfil, sem obter o resultado esperado. Procon Porto Alegre deu prazo para que Tinder se manifeste. Homem com ce...

Homem aciona Procon após pagar Tinder por 4 anos e não conseguir encontros no RS
Homem aciona Procon após pagar Tinder por 4 anos e não conseguir encontros no RS (Foto: Reprodução)

Usuário alegou ter pago por impulsionamento de perfil, sem obter o resultado esperado. Procon Porto Alegre deu prazo para que Tinder se manifeste. Homem com celular na mão Reprodução/EPTV Um morador de Porto Alegre acionou o aplicativo de relacionamento Tinder no Procon alegando não conseguir marcar nenhum encontro através da ferramenta. De acordo com o órgão de defesa do consumidor, o homem teria assinado um serviço de impulsionamento do perfil, sem obter o resultado esperado. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp O registro da reclamação foi feito em outubro, através da internet. Segundo o diretor do Procon Porto Alegre, Rafael Gonçalves, o formulário foi preenchido com um relato do histórico do usuário no app e um "desabafo". A identidade do homem não foi divulgada. 'Não tem nenhuma condição de garantia de encontro', diz especialista sobre homem que acionou o Tinder no Procon, no RS "Ele está há quatro anos pagando o perfil e não conseguiu nenhum encontro. Ele se sente prejudicado não ter conseguido um encontro", diz. 'Não tem nenhuma condição de garantia de encontro', diz especialista O aplicativo Tinder, utilizado pelo usuário, foi procurado pelo Procon e tem até quinta-feira (7) para responder aos questionamentos da instituição. O g1 contatou a empresa, mas não obteve retorno até a atualização mais recente desta reportagem. O Procon aguarda a manifestação da plataforma para dar prosseguimento ao caso. Em nota, o órgão afirma que "não tomou ainda nenhuma decisão conclusiva, afinal, o estágio em que se encontra a reclamação sequer esgotou o prazo de manifestação da empresa reclamada, não havendo o que se falar, ainda, sobre eventuais falhas na prestação dos serviços, práticas abusivas ou descumprimento de ofertas" (leia a íntegra do comunicado abaixo). Contudo, a avaliação inicial é de que a assinatura pelo impulsionamento do perfil não garante encontros, somente uma maior visibilidade da conta. "O aplicativo é responsável pela divulgação dos perfis", explica Gonçalves. O Procon é o órgão responsável por receber reclamações e denúncias de abusos praticados por fornecedores de produtos e serviços, além de apurar esses atos nas esferas administrativa e judicial. Em Porto Alegre, o atendimento é feito pelo site ou presencialmente, na Rua Sete de Setembro, 723, das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira. VÍDEO: homem simula blitz para pedir noiva em casamento VÍDEO: Noiva vai ao casamento dirigindo caminhão no RS Padre celebra casamento do próprio neto em Porto Alegre Como o Instagram tem sido cada vez mais usado como Tinder Nota do Procon: "No caso das redes sociais e demais aplicativos, é preciso levar em consideração, inicialmente, as funcionalidades oferecidas pelos aplicativos e o papel do usuário, para que seja possível identificar se existe uma relação de consumo e, consequentemente, se o Procon tem legitimidade para agir. Em tal caso, incide o Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as partes são definidas como consumidora e fornecedora de serviços, na forma dos artigos 2º e 3º do CDC. Não obstante, é importante salientar nesse caso, que o Procon não tomou ainda nenhuma decisão conclusiva, afinal, o estágio em que se encontra a reclamação sequer esgotou o prazo de manifestação da empresa reclamada, não havendo o que se falar, ainda, sobre eventuais falhas na prestação dos serviços, práticas abusivas ou descumprimento de ofertas. Respeitaremos todo o fluxo da reclamação, como em todos os casos foram respeitados, para enfim, proferir a decisão final na forma mais acertada possível. Por fim, registre-se que o Procon é um órgão meramente administrativo, que busca a harmonização dos conflitos e aplica sanções administrativas (com a finalidade pedagógica-punitiva) quando constatadas transgressões ao ordenamento jurídico consumerista. Ademais, não possuímos a autonomia de obrigar o fornecedor a cumprir com a sua obrigação, incumbência essa que se restringe ao Poder Judiciário. VÍDEOS: Tudo sobre o RS

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